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Festa das Papas
A tradição das papas ressurgiu, decorria o ano de 1970, quando um grupo de jovens regressados da guerra do Ultramar resolveu fazer uma festa no ano seguinte (1971) ao Mártir São Sebastião, por agradecimento do regresso, sãos e salvos.
Ficou acordado que os festejos seriam essencialmente religiosos e que não haveria lançamento de foguetes porque, para quem regressava de uma guerra, mantinha na recordação e no ouvido os disparos das armas mortíferas.
A festa a S. Sebastião já era habitual fazer-se desde tempos imemoráveis; esta era precedida de uma novena rezada na capela do próprio Santo, por um homem do povo, crente e devoto do patrono. Como agradecimento, as pessoas ofereciam papas no final da reza, tornando-se tradição dizer aos jovens que, no último dia da novena deveriam levar uma colher, porque havia uma senhora que daria papas. Não se sabe se em tempos remotos alguma vez foi feita tal oferta, no entanto, os jovens lá iam com a sua colher escondida, desconfiados da dádiva das papas que nunca apareciam.
Ressurgida a tradição, e como já há anos não se realizavam as novenas, foi difícil encontrar pessoa para o fazer, mas o António João ofereceu-se para esse serviço, sendo, pela primeira vez, distribuídas folhas com a ladainha e cânticos próprios (já centenários).
Foi, então, que esse grupo de jovens, regressados do Ultramar, se lembrou desses anos que nunca tiveram as ditas papas. Resolveram, assim, pela primeira vez, fazer, em frente à capela, uma fogueira onde os familiares dos mordomos, então, pudessem confecionar as tão ansiadas papas de abóbora. Foi, deste modo, que recomeçou a tal tradição das “papas de abóbora” que, ao longo dos anos, tem vindo a aumentar significativamente o número de caldeiras de papas, para guloseima das inúmeras pessoas que se deslocam ao local, muitas delas vindas de outros lugares.