Foral Manuelino de Vagos e Soza

Vagos teve foral novo em 12 de agosto de 1514. Em termos jurídicos, pertenceu à comarca de Esgueira onde foram donatários os Condes de Aveiro, mais tarde Marqueses de Vagos.

Soza era município autónomo e recebeu foral Manuelino em 17 de fevereiro de 1514, pertencia à mesma comarca de Esgueira e era vigararia da apresentação do Bispo de Coimbra.

Por sua vez São Salvador de Covão do Lobo era curadoria da apresentação do vigário de Mira e depois da sua apresentação do Convento deSanta Cruz, no termo de Vagos e passou mais tarde a vigararia. Em 1840 pertencia ao concelho de Vagos, mas pelo decreto de 31 de dezembro de 1853 passou a integrar o município de Mira. Dois anos mais tarde em 1855 passou novamente a Vagos pelo Decreto de 24 de outubro.

Quanto consta, os forais manuelinos foram supridos por decreto de 13 de agosto 1932, de Mouzinho da Silveira, aquando a Reforma levada a cabo pelos Liberais, no início do século XIX. Tais alterações e reformas administrativas culminaram com criação de um só concelho: o concelho de Vagos.