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Animais Perdidos e Encontrados

Por norma, os animais fogem por medo, em resposta a determinados eventos ocasionais (fogos de artifício, trovoadas) ou para responder a instintos sexuais, caso não estejam esterilizados.

Também o podem fazer por curiosidade e, se o ambiente for novo, podem sair numa tentativa de procurar o espaço anterior que lhes é mais familiar. Num animal recém-adotado, a atenção deve ser redobrada uma vez que o risco de fuga é alto, pois são necessárias várias semanas para se adaptarem ao novo ambiente. Logo portões e janelas abertos aumentam a probabilidade de fuga. O mais importante é agir de imediato.

Assim que o tutor der pela falta do animal deve começar por procurá-lo nos lugares mais próximos de onde saiu. Pode pedir ajuda a familiares ou vizinhos, já que as primeiras 12h são cruciais. A procura deve começar num raio de 3 km e nos locais habituais. Os tutores devem falar com todas as pessoas que encontrarem, pois quanto mais pessoas estiverem envolvidas maiores serão as hipóteses de o encontrar.

O animal deve ser chamado pelo nome, pois consegue ouvir a grandes distâncias. Provavelmente não virá, mesmo estando treinado, mas ouvir um som familiar poderá ajudar a acalmá-lo. De vez em quando é conveniente permanecer em silêncio para verificar se existe alguma resposta (ganir ou miar baixinho) e a busca deve chegar a todos os locais possíveis: arbustos, debaixo de carros, casas devolutas, contentores.

Existem várias técnicas que podem ser utilizadas para encontrar um animal de estimação:

  • Elaboração de um cartaz com a foto recente do animal . Deve ser divulgado por várias vias (lojas de comércio local, postes de rua, veterinários, lojas de animais, supermercados, bombas de gasolina), distribuído e afixado em todos os locais por onde o tutor vai passando. Os folhetos devem ser repostos, pois podem ser retirados, e devem ainda ser oferecidos a condutores de táxis e motoristas de autocarro, uma vez que andam todos os dias na rua e podem avistar o animal.
  • Graças ao poder das redes sociais, a divulgação deve ser feita no Facebook em várias páginas. Deve também ser publicado um anúncio em sites próprios ( www.encontra-me.org e http://findmypet.omv.pt/ ).
  • É aconselhável avisar os médicos veterinários das redondezas da situação e saber se o animal terá dado entrada para tratamento ou verificação de microchip . Se o animal tiver microchip deve haver uma notificação para o SIRA ou SICAFE.
  • Visita aos Centros de Recolha de Animais mais próximos . Um telefonema poderá não ser suficiente já que a descrição nem sempre irá corresponder com a descrição de outra pessoa. É melhor verificar pessoalmente.
  • Devem ser contactadas as associações de proteção mais próximas . Se o animal foi adotado numa associação, esta deve ser informada do desaparecimento o quanto antes para que possa também ajudar na procura e na divulgação.
  • Se o animal desapareceu do jardim aconselhe a deixar o portão aberto na eventualidade do animal regressar pelos próprios meios.
  • Uma outra tarefa, um pouco ingrata mas que deve ser feita, é entrar em contacto com as Estradas de Portugal para saber se foi encontrado algum animal morto na via. Se o local do desaparecimento for próximo de uma autoestrada, deve contatar a Brisa.
  • O tutor também deve regressar com alguma frequência ao local de desaparecimento, pois mesmo que não tenha acontecido perto de casa há animais que voltam ao local, uma vez que esse é a sua última referência.