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Alimentar Mais Alimentar Melhor

Logo Alimentar+No contexto do atual desafio colocado às famílias pelo aumento do custo de vida, verifica-se um especial impacto no cabaz alimentar.

Com efeito, as famílias identificam dificuldade em dar resposta aos encargos com a alimentação, com duas consequências imediatas: redução da compra de alimentos e diminuição da qualidade da sua alimentação.

Pretendendo ser um suporte à alimentação, mas sobretudo à alimentação rica e diversificada, o Município de Vagos lança o programa Alimentar+. Cruzando os princípios da promoção da saúde, do bem-estar, da dignidade e da economia familiar, surge este programa integrado no Serviço de Acompanhamento e Ação Social (SAAS).

Alimentar+ pretende chegar a todos os munícipes que identificam estas necessidades. O número de famílias a necessitar deste tipo de apoio aumentou, e a dificuldade em dar resposta às necessidades alimentares não se situa mais e apenas no grupo de pessoas mais carenciadas.

Mediante avaliação realizada pelo SAAS, será dado o apoio em cartão de compras, no montante definido de acordo com o número de elementos da família. A frequência e duração do apoio será definida com cada família, desenhando uma resposta individualizada e ajustada à realidade de cada uma.

Contactos para mais informações:

O programa ALIMENTAR+ pretende dar resposta a novos vetores e paradigma: 

  • Chegar a mais pessoas, ou seja, àquelas não elegíveis pelo conceito de carência económica aplicado pelo ISS. Para além da avaliação quantitativa, o SAAS de Vagos efetua uma avaliação dos fatores que, subjetiva ou transitoriamente impactam nas famílias, e as tornam elegíveis para este apoio. Com efeito, novos “tipos” de famílias passaram a ser elegíveis para este apoio, na medida em que o custo do cabaz alimentar subiu cerca de 30% num ano. A par desta realidade, surgem medidas como o IVA zero, aplicado desde 18 de abril e que estará em vigor até 31 de outubroA medida reduz para 0% o IVA em 46 bens alimentares essenciais. O objetivo é diminuir e estabilizar os preços, reduzindo os encargos com a alimentação. Apesar dos dados indicarem que no primeiro mês em que foi aplicado o IVA Zero, o cabaz de alimentos essenciais ficou 10,96€ mais barato, tal não configura impacto significativo na vida das pessoas, no acesso à alimentação rica e diversificada.

  • Transferir para as famílias a responsabilidade e aumentar a sua perceção de dignidade ao fazerem a seleção dos seus próprios bens essenciais para consumo e de se comprometerem com essa escolha. (O POAPMC forneceu um tipo de alimentos restritivo, não dando resposta às reais necessidades das famílias, nem ao equilíbrio alimentar. As famílias relataram, muito frequentemente, terem excesso de um determinado bem e pouca variedade. O fornecimento do tipo de bens está dependente de questões conjunturais de mercado e não dá resposta às necessidades das famílias).