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N.ª Sr.ª de Vagos
Surgimento da imagem
Conta a lenda que a imagem de Santa Maria de Vagos pertencia ao capitão de um navio francês que naufragou cerca de 1185 na costa de Vagos (Vagueira). Antes de se dirigir a Esgueira para pedir auxílio (Vagos pertencia a esta comarca), escondeu a imagem numa mata. Em Esgueira pediu ao pároco para o ajudar a recuperar a imagem para lhe dar um albergue digno. Contudo, quando chegaram à mata, acompanhados por devotos que iam ajudar, nada encontraram. D. Sancho I, então em Viseu, tem um sonho no qual lhe aparece a Virgem Maria que lhe sugere fazer uma peregrinação a Vagos e que edifique uma ermida para albergar a imagem que vai encontrar. O rei encontra sem dificuldade a imagem e manda construir a ermida e uma torre adjacente para a proteger de ataques de terra e mar. Numa outra versão desta lenda, foi um lavrador corcunda que, ao descobrir a imagem e ficar curado, mandou construir a ermida.
No que se refere à lenda, um fundamento histórico: em Esgueira existia um castelo, com registos de existência já em 1223, tendo evoluído provavelmente de um castro fortificado e o concelho de Esgueira está documentado em 1294.
Lenda da Senhora em Cantanhede
A devoção especial dos peregrinos originários de Cantanhede deve-se à lenda de que, em tempos de seca, o povo desta zona se dirigiu em procissão a Nossa Senhora da Varziela para implorar chuva. Ouviram um sino a tocar do lado do mar e dirigiram-se para S. Tomé de Mira, crendo que era de lá que vinha o som. Chegando lá verificaram que não era onde se originava o toque, e seguindo-o acabaram por chegar a Nossa Senhora de Vagos. Assim que chegaram começou a chover, e fizeram a promessa de peregrinar até lá todos os anos pelo mesmo caminho, na primeira oitava do Espírito Santo. Também instituíram o bodo de vaca, pão e vinho. Este era distribuído pela Câmara de Cantanhede, tendo ficado a partir de 1862 a cargo do pároco.
Na primeira peregrinação das gentes de Cantanhede, a imagem de Santa Maria de Vagos acompanha-as de volta à vila. Ali, foi colocada na capela do Senhor do Rocio. Contudo, três dias depois de chegar, quem foi a esta capela venerá-la verificou que já não se encontrava lá. Tinha regressado à sua ermida em Vagos.
Lenda de Estêvão Coelho
Estêvão Coelho, de Sandomil, Seia, estava doente com lepra. Em sonhos tem a revelação de que só na ermida de Santa Maria de Vagos será curado do seu mal. Com o seu séquito, empreende a viagem. Como sinal divino, consegue atravessar a seco um braço da ria, no Soalhal, coisa que os seus criados já não conseguem. Assim que chega à ermida é curado e faz o voto de viver para sempre no local. Doou à ermida os bens que tinha em Seia e Sandomil, e propriedades e marinhas que vai adquirindo em Vagos. Constrói um eremitério nas proximidades da ermida, e nela foi sepultado. Os seus restos mortais foram trasladados para a capela-mor a nova ermida do séc. XVI. Aquando das obras efetuadas no séc. XIX, de novo se descobriram os seus ossos e foram colocados sob o nicho de Santa Maria de Vagos (Carvalhais, 2000: 52, 53).
Quando se mudou o local de culto da capela primitiva para a atual, não foi transferida a sepultura de Estêvão Coelho. Nossa Senhora desaparecia da nova capela e voltava a aparecer na antiga, o que aconteceu quatro vezes. Até que se decidiu fazer a trasladação do túmulo de Estêvão Coelho, e aí já a Senhora permaneceu na nova capela (Pequena história de Nossa Senhora de Vagos. Fundação do seu santuário, história, tradições e milagres, 1949: 20).