2653
Município6975
Mensagem do Presidente920
Câmara Municipal5987
Transparência Municipal8515
Assembleia Municipal4089
Recursos Humanos5662
Informação Económico Financeira8636
Freguesias3400
Relações Internacionais4123
Heráldica4541
Planos Municipais5106
Documentação8461
Comunicação504
Livro de Reclamações Eletrónico4148
Contactos do Município4953
Projetos Cofinanciados622
Contratação Pública209
Eleições Legislativas 20244834
Prémio Autarquia do Ano
9992
Viver8367
Ação Social8198
Gabinete de Ação Social6561
Habitação Social1278
CPCJ3295
Rede Social382
Serviço de Psicologia4645
Instituições do Concelho8827
Rendimento Social de Inserção1669
Ação Social Escolar9271
Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância546
Lojinha Social6740
Banco de Voluntariado de Vagos1474
Alimentar Mais Alimentar Melhor8294
Informações de Interesse
8244
Ambiente7851
Zonas Balneares378
Eco-Escolas7274
Atividades ambientais7290
Já me viu hoje?5927
Ammophila Arenaria (Estorno)8913
Corpobrotus Edulis (Chorão ou Bálsamo)3868
Pancratium Maritimum (Narciso)8674
Helichrysum Italicum (Erva do Caril)7199
Medicago Marina L. (Luzerna da praia)5157
Sedum Sediforme (Pinheirinho)5700
Artemisia campestri (Madorneira das praias)5688
Euphorbia Paralias (Morganheira das praias)
5478
O Mar, a Ria e a Terra6538
Projeto Coastwatch5766
ATIVIDADES AMBIENTAIS 2022/20235755
ATIVIDADES AMBIENTAIS 2021/20222815
Atividades ambientais 2020/20215198
Há chatos na praia!1599
Piquenique com as estrelas6781
PNVBA9914
Praia Limpa2923
Cada macaco no seu galho, cada resíduo no seu sítio9497
SPARC6542
Reciclar e Compostar8596
O ciclo da vida6288
O Diabo veste ... penachos - Um drama da atualidade8641
O que esconde o rio Boco?3713
Caça à Acácia2031
As dunas precisam de nós
3773
Resíduos Urbanos7048
Pacto de Autarcas5956
Vagos + Composto4021
Mayors Adapt4138
PAPERSU5651
Pegada Ecológica7457
Vagos livre de Cortaderia6852
5m de Bom Ambiente
953
Desporto5706
Instalações e Equipamentos3529
Eventos Desportivos9983
Programas Desportivos
5054
Educação58
Cultura8627
Equipamentos Culturais2647
Eventos Culturais3777
Museus4536
Revela-te!4546
Associativismo
1076
Segurança5546
Floresta7103
Urbanismo - Obras Particulares24
Planeamento e Ordenamento do Território1125
Gabinete Veterinário835
Juventude1234
Contactos Úteis9884
Vagos Ajuda a Ucrânia6538
Estratégia Local de Habitação
3441
Visitar1433
História6022
Pontos de Interesse9050
Rotas e Percursos7854
Onde Comer1574
Onde Ficar4256
Como Chegar2850
Agenda4291
Eventos anuais2567
Festas e Feiras8851
Artesanato de Vagos5510
Estação Náutica de Vagos5438
Galeria Multimédia de Vagos2254
Posto de Turismo8171
Autocaravanas2774
Moinhos Abertos
187
Investir3266
Participar8537
Serviços
1363
Município6408
Viver6701
Visitar4861
Investir1688
Participar8891
Serviços
Casa Museu de Santo António de Vagos
A casa gandaresa de Santo António foi construída em 1937 por Claudino Domingues dos Santos.
O número de compartimentos que a compõem e as respetivas dimensões bem como o telhado de quatro águas, mostram que pertenceu a uma família remediada, o que se deve ao facto de o seu proprietário original ter sido emigrante nos EUA durante alguns anos. Mantém, no entanto, as caraterísticas gerais da casa típica da região das Gândaras.
Tal como é comum nas casas gandaresas, é uma casa organizada em torno do pátio interior, para o qual davam a casa de habitação, os celeiros, telheiros, currais e galinheiros. Este pátio interior, também chamado estrumeira, era habitualmente coberto por uma latada ou parreiral. As suas caraterísticas fazem dela uma casa perfeitamente funcional que se adequava à vida agrícola e preservava a intimidade daqueles que a habitavam.
A casa gandaresa é construída em adobes feitos de cal e areia e secos ao sol. O telhado é de quatro águas feito com telha de Marselha.
Do conjunto arquitetónico destacamos a fachada constituída por um motivo típico: janela-porta-janela, portão e, neste caso, novamente janela, que noutras variantes podia ser um postigo. Todos estes elementos eram emoldurados em cantaria.
A parte da habitação frontal, de alto pé direito, prolonga-se por um corpo perpendicular de telhado mais baixo, onde se localizam a sala de jantar e duas cozinhas. No corpo da habitação da frente encontra-se a sala do Senhor e a meia sala ou quarto da frente, bem como os dois quartos de trás. O corpo da retaguarda forma um dos lados do pátio e dá para um alpendre para o qual se abrem as portas das cozinhas e sala de jantar.
A sala do senhor era utilizada no dia de Páscoa, para beijar o Senhor e ,quando morria um membro da família, era ali que velavam o seu corpo. O seu mobiliário é constituído pela cómoda coberta com uma toalha bordada, sobre a qual era colocado um crucifixo ladeado por dois solitários. Na parede, por cima da cómoda, eram colocadas as imagens do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria. Junto a uma das paredes era colocado, sobre uma mesa, o relógio de sala. Nos cantos da sala existiam as colunas que serviam habitualmente de suporte para ricas avencas ou outras plantas.
A meia sala ou quarto da frente era o melhor quarto da casa, somente utilizado em caso de doença. Ali era colocado o lavatório do doutor.
A seguir à sala do Senhor, existe um corredor para qual dão dois quartos onde o mobiliário se resume ao essencial, uma cama de ferro com colchão de palha coberto com manta de trapos e uma pequena mesa de cabeceira onde se guardava o bacio.
Segue-se depois a sala de jantar com mesa, cadeiras e um guarda loiça. Este compartimento era usado quando se organizavam jantares familiares por ocasião dos batizados ou casamentos.
Por último, as cozinhas: uma mais limpa, somente utilizada em ocasiões festivas e outra usada no dia a dia. Esta última era o compartimento mais importante da casa, o cerne da vida familiar. Nela existia o borralho em torno do qual se reunia a família à noite, fosse para rezar, para orientar as “lidas” do dia seguinte ou para contar “estórias” aos mais novos. Era na cozinha que se faziam as refeições e que se cozia a broa no forno existente por cima do borralho.
Na cozinha, associada à chaminé existente sobre o borralho, está uma prateleira onde se guardavam as peças de louça usadas no dia a dia. O mobiliário da cozinha é simples, constituído por um “almário” (armário), a cantareira com os cântaros de água fresca protegida pelo prato e a caneca, uma mesa e alguns mochos.
A entrada habitual para a casa fazia-se pelo portão que dava para um telheiro coberto. Sobre este e o compartimento seu adjacente, a adega, existia o celeiro onde se guardavam as batatas e outros produtos agrícolas para consumo ao longo de todo o ano.
Para além da habitação, a casa típica da região gandaresa era composta ainda pelos currais, o “abaixadoiro” que servia de retrete e a casa da eira dos quais apenas resta este último espaço. O estado de adiantada ruína em que se encontravam e a necessidade de erguer a sede do Grupo Folclórico de Santo António levaram à sua demolição.
A preservação desta casa gandaresa permite às gerações vindouras conhecer melhor o modo de vida dos seus antepassados, as suas vivências diárias, as suas crenças, enfim a sua história.
Marcações de Visita
A visita guiada à Casa-Museu de Santo António de Vagos bem como ao moinho de vento giratório deve ser marcada, antecipadamente, para o seguinte correio eletrónico casa.gandaresa@cm-vagos.pt. A visita tem a duração de, aproximadamente, uma hora. Deverá indicar o horário que pretende para realizar a visita. As visitas, à casa-museu, são gratuitas.
A casa museu encerra para visitas durante o mês de agosto.
Com marcação prévia.